Aqui você pode supor que o Pai diz, ao dirigir Sua oferta a Cristo por você:
Pai: Meu Filho, aqui está uma companhia de pobres almas miseráveis, que arruinaram a si mesmas totalmente, e agora são passíveis de Minha justiça! A justiça exige satisfação por eles, ou irá satisfazer-se na ruína eterna deles: O que deve ser feito por essas almas?
Filho: Ó, Meu Pai, tal é o Meu amor e compaixão por eles, que ao invés deles perecerem eternamente, Eu serei o responsável por eles como seu Fiador; traga todas as Tuas contas, para que Eu possa ver o que eles devem a Ti; Senhor, traga-as todas, para que não mais nenhuma conta a pagar por eles; de Minha mão demande-as. Antes, Eu escolho sofrer a ira por eles, ao invés de que eles a sofram: sobre Mim, Meu Pai, sobre Mim seja toda a dívida deles.
Pai: Mas, Meu filho, se Tu empreenderes por eles, Tu deves considerar pagar a última mínima parte, não espere abatimentos; se Eu poupá-los, Eu não pouparei a Ti.
Filho: Satisfaça-Se, Pai, que assim seja; cobre tudo de Mim, Eu sou capaz de cumprir isso: e embora isso prove ser uma espécie de ruína para Mim, apesar de todas as Minhas riquezas empobrecerem, e de todos os Meus tesouros serem esvaziados, contudo Eu estou contente em fazer isso.
Extraído de Uma Jornada no Evangelho, de Paul Washer, citando o sermão A Aliança de Redenção entre o Pai e o Redentor, de John Flavel.