Quando eu contemplo a maravilhosa Cruz,
Na qual o Príncipe da Glória morreu,
As minhas maiores Conquistas considero como Perdas,
E Desprezo todo o meu Orgulho.
Proíba, Senhor, que eu me vanglorie,
Exceto na Morte de Cristo, meu Deus:
Todas as Coisas vãs que mais me encantam,
Eu as sacrifico ao Seu sangue.
Veja, de sua Cabeça, suas Mãos, seus Pés,
Tristeza e Amor fluem misturados!
Já se encontraram Amor e Tristeza assim,
Ou Espinhos compuseram uma Coroa tão rica?
Seu Carmesim de morte, como um Manto,
Espalha-se sobre Seu Corpo no Madeiro;
Então estou morto para todo o Mundo,
E todo o Mundo está morto para mim.
Se todo o Reino da Natureza fosse meu,
Isso seria um Presente insignificante;
Um amor tão surpreendente, tão divino,
Exige minha Alma, minha Vida, Tudo em mim.