A eternidade foi a coisa mais importante na mente de Leonard nos seus últimos anos e agora ele estava pronto para entrar na glória eterna. Ele amava um poema que foi enviado para ele anos antes pelo autor, Walden Parker:
Daqui a Cem Anos
Não fará muita diferença, amigo,
Daqui a cem anos,
Se você vive em uma monumental mansão
Ou na beira do rio;
Se as roupas que você usa são feitas sob medida
Ou de retalhos,
Se você come grandes filés ou feijão e bolo
Daqui a cem anos.
Não importará sua conta bancária
Ou o tipo de carro que você dirige,
Pois o túmulo reivindicará toda a riqueza e fama
E as coisas pelas quais você anseia.
Há um prazo que todos nós devemos obedecer
E ninguém se atrasará,
Não importam todos os lugares que você visitou,
Cada um respeitará esta data.
Nós apenas teremos na eternidade
O que doamos na terra,
Quando vamos ao túmulo podemos salvar apenas
As coisas de valor eterno,
O que importam, amigo, os ganhos mundanos
Pelos quais os homens se curvam?
Pois seu destino estará selado, você verá
Daqui a cem anos.
[…]
Em uma carta para sua amiga Martha Bloom, Leonard havia escrito anos antes: "Cante, Martha, pois todos devemos estar cantando uma nova canção em breve!" Estas palavras se tornaram verdade para ele em um lindo domingo, quando Leonard tranquilamente dormiu com Jesus ao meio-dia do dia 27 de novembro de 1994. Naquela ensolarada manhã de novembro, um homem morreu tranquilamente no leste do Texas. Uma vida de oitenta e sete anos que passou a vapor, uma vida solitária que tocou inúmeras vidas. "Apenas uma vida — que logo passará." Ele muitas vezes citou este poema, e agora era verdade para ele. Não houve cobertura da mídia ou manchetes sobre sua morte. Como Winkie Pratney disse: "Poucos vieram ao funeral. Mas também, toda a sua vida ele direcionou os homens e mulheres para longe dele e para perto de Cristo. Por que sua morte deveria ser diferente?"
Retirado do livro "À luz da eternidade: A vida de Leonard Ravenhill" de Mack Tomlinson.