Como você e eu, nos dias de verão
Junto da porta Ele brincava,
Ou recolhia, enquanto o pai trabalhava,
Os serrotes deixados no chão.
Às vezes, na grama, Ele Se deitou
Do jeito que você e eu fizemos,
Os abutres passando lá em cima Ele olhou
Como manchas no céu os vemos.
Ou agarrado à porta, Ele observou
Um estrangeiro passando ali.
E quando o sol, no fim do dia a declinar,
Por seus cabelos se infiltrou, por uma fresta
Deixando, eu penso, um raio
De glória invisível ali,
Um beijo de amor na pequena testa,
Pelos espinhos que havia de portar.
Extraído do livro O Incomparável Cristo de John Oswald Sanders.